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SOPA DE PEDRA

  • Natalia Ribeiro
  • 18 de ago.
  • 1 min de leitura

Pedro Malasartes é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Conhecido por sua esperteza e jeito irreverente, ele aparece em inúmeros contos transmitidos de geração em geração. Um deles é a famosa história da Sopa de Pedra, presente em diferentes tradições pelo mundo, mas que ganha sabor especial quando passa pelas mãos de Malasartes. Nesta releitura, a autora brasiliense — que já publicou A Cabeleira de Mari e A Caixa da Vergonha — dá novo fôlego ao clássico, preservando a malícia e o encanto desse personagem tão querido.


 

Sopa de pedra

Pedro Malasartes, com fome, chegou à casa de uma velha pão-duro e pediu ajuda.

Ela, relutante, recusou, mas ele disse que não precisava de comida, apenas de uma panela e água para fazer uma "sopa de pedra". Ela, desconfiada, concordou e o deixou usar o fogão.

Enquanto a água fervia com a pedra, Pedro provou e comentou que estava boa, mas precisava de sal. A velha trouxe sal, e ele pediu também cebola, alho, e tempero verde. Quando a sopa ficou um pouco mais saborosa, ele mencionou que faltava carne, e a velha trouxe pedaços de carne, paio e linguiça.

Ao provar novamente, Pedro disse que a sopa estava sem cor, e sugeriu adicionar abóbora, cenoura e outras verduras. A velha correu à horta e trouxe tudo o que ele pediu. Eles prepararam tudo juntos e a sopa foi ficando cada vez mais deliciosa. Quando Pedro finalmente declarou que estava pronta, a velha, ansiosa, perguntou sobre as pedras.

Pedro, sorrindo, respondeu: “As pedras? Ah, as pedras a gente deixa na panela que vão servir para outra sopa!”

 

Por: Mariana Fenelon

 
 
 

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